Nada mais misterioso que o coração. Di-lo a Escritura e assim o experimentamos cada dia.
Pessoas que levam tudo à frente como bulldozers comovem-se ao ouvir um Trio de Beethoven; outros, debaixo de um verniz de educação superficial, são por dentro mais frios que o gelo.
Mas o coração não é apenas o centro das emoções. É também lá que se decidem as opções de vida. Kant diria que é “pela razão prática” e não pela “razão pura”. Pascal, também grande filósofo, exprime-se mais existencialmente: “O coração tem razões que a razão desconhece”. E o nosso Pascoaes não lhes fica atrás dizendo poeticamente: “Só vê bem quem vê com o coração”.
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