domingo, 19 de abril de 2009

Alegria da fé

Teremos de concordar que as Missas são tristes; as chamadas “actividades” eclesiais, os grupos ou começam tristes ou caem, ao fim de pouco tempo, numa monotonia melancólica. Até as “festas” pascais, que deveriam ser uma explosão de alegria, não passam de rituais difíceis de entender, demasiado longos e fastidiosos. Há excepções, sem dúvida, que servem para confirmar a regra. E frequentemente são fruto de habilidades pastorais que não ultrapassam a superfície do mistério. Qual a razão?
Haverá muitas, mas talvez a razão mais profunda esteja em não se ter feito a experiência da presença viva de Jesus ressuscitado. Não se trata de “cumprir” leis, menos ainda de acrescentar mais alguns complementos litúrgico-pastorais. Não foi preciso nenhuma lei para arrancar o medo aos discípulos e lançá-los pelo mundo. Eles é que não cabiam em si de contentes nem em casa nem no torrão pátrio: não podiam calar o que tinham visto e ouvido. Isto não se consegue com habilidades, mais ou menos cantorias, mais ou menos violas. Trata-se de ver e ouvir, de fazer a experiência de se dispor cada um a deixar-se encontrar por Jesus ,que está tão vivo agora como quando se manifestou à Madalena ou a João. O amor não se pode conter - abre portas e janelas e transborda para os outros.

1 comentário:

- disse...

Aleluia! Amen :)