Dizer a alguém “Amo-te” é uma aventura. A resposta pode ser não, pode ser a indiferença ou pode ser sim. Quando é sim, então começa nova aventura mas, desta vez, a dois. Aquele que tomou a iniciativa, na verdade nunca é o primeiro. Antes teve que ser misteriosamente atraído; tem que ser ele a dar o primeiro sim.
Com Deus passa-se algo semelhante mas radicalmente diferente. Ele é que é verdadeiramente o primeiro pois nada o poderia atrair.
Disse-o de muitas maneiras já no Antigo Testamento: amei-te desde o seio de tua mãe; amei-te quando me eras infiel…
Mas claramente, só o disse no Novo Testamento, pelo Filho. Antes que o mundo existisse eu te amei pois foi no amor que criei o mundo e no mundo te chamei à vida.
No princípio do princípio era o Amor. A grande aventura em que Deus se comprometeu foi colocar na existência uma criatura capaz de recusar o Amor. Posso dizer não; posso dizer sim e ser infiel…mas posso também dizer sim, apaixonar-me e dar quanto tenho e quanto sou.
Afinal é só uma restituição: tudo me foi dado, até o poder dizer sim ou não. E apesar de todos os meus nãos, Ele será sempre o Sim que não se arrepende.
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1 comentário:
Aleluia!
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