A Igreja, Corpo de Cristo (e consequentemente cada um dos seus membros) não existe senão para anunciar ao mundo a Boa Nova da Salvação em Jesus Cristo. Como sabemos, este anúncio começou no próprio dia de Páscoa: “Jesus morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para nossa justificação”. Tal como aconteceu então, também agora o “anúncio” não pode reduzir-se a palavras: essas têm que ser autenticadas por obras de salvação – curar, libertar, consolar, denunciar… Claro que semelhantes atitudes não agradam a quem tem o poder, político ou religioso, como aliás aconteceu com Jesus Por isso este testemunho supõe (no limite) a possibilidade do martírio que é o supremo testemunho e a maior prova de amor.
Em determinadas situações será impossível o testemunho da palavra; o que é sempre possível e obrigatório, por fidelidade à Aliança que Jesus instituiu connosco, é o testemunho da vida.
Que quer isto dizer? - Muitos baptizados entendem (e põem em prática no melhor dos casos) que isso significa ser honesto, sério na profissão, fiel no matrimónio, etc. Mais que isso será para Padres e Freiras…
Isso praticam e às vezes por alto preço, muitos que não conhecem o Evangelho ou nem sequer professam qualquer fé.Então que é? – Muito simplesmente pautar a vida pelo Evangelho e pelas suas (todas) exigências. O Evangelho não se dirige a duas categorias de crentes: uns que se contentam com o 10 e outros que aspiram ao 20. O Evangelho é para todos um apelo à perfeição no amor (seja qual for o caminho seguido por cada qual). Isto implica a recusa de tudo aquilo que se opõe a esta vocação à santidade assim como procurar pôr em prática os meios que a Igreja para tal nos propõe – Palavra de Deus, Oração, Sacramentos. Não é o que nos propõem as ENS, como qualquer dos muitos movimentos da Igreja?
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